quinta-feira, 23 de junho de 2011

Programa especial de Pilates atua contra a obesidade infantil no Chile


Estudos internacionais garantem os benefícios desta prática na saúde de crianças pequenas.

Chile mantém índices preocupantes de crescimento na obesidade infantil (quase 20% segundo dados do Ministério da saúde do Chile), ainda maior que os que existem no Estados Unidos. A preocupação pelo tema chegou a tal ponto que na atualidade é política de estado elaborar planos de contingência e material destinado a promover a vida saudável entre as crianças do Chile.

Estúdios internacionais de grande reputação têm apoiado o Pilates como uma ferramenta para diminuir os efeitos do sedentarismo e a desnutrição entre crianças e adolescentes. Por exemplo, uma análise realizada por Russel Jago, e publicado na revista especializada “Medicina Preventiva” – em um grupo de 30 meninas de 11 anos em média, com aulas de uma hora diária de Pilates durante quatro semanas -, as melhoras foram notáveis em massa corporal, circunferência da cintura, pressão arterial e motivação para desenvolver os exercícios.

Alguns estúdios decidiram apostar em programas especializados neste público oferecendo aulas com no máximo três crianças por sessão, para garantir o desenvolvimento integral de cada um. “O Pilates melhora a postura e o mais importante é que ele dá consciência corporal”, explica a instrutora Paula Herminia Zúñiga, destacando também no aspecto lúdico da técnica. “Para eles é um jogo, como utilizamos equipamentos especiais, sentem que estão fazendo algo espetacular, não ficam entediados durante a aula e os estimula a manter a atividade ao longo do tempo”.

Existe também a alternativa de elaborar planos conjuntos com pais e filhos, mas as crianças preferem fazer sozinhos e a atenção também prioriza esta alternativa pela diferença de estrutura óssea e capacidade em relação aos adultos. “Por isso é muito importante que as aulas sejam administradas por uma pessoa especializada, as crianças tem os ossos frágeis e é importante que sejam feitos movimentos adequados para não causem danos”.

Com respeito ao tema especifico da obesidade infantil, Paula esclarece que se trata de um método ideal pois “para esta atividade é solicitado que as crianças pesem mais de 45kg e que os movimentos de contração muscular sejam de baixo impacto para treinar os músculos internos do corpo. Desta forma, a criança mantém e melhora as propriedades de força e flexibilidade com a qual o ser humano nasce, mas se perdem por causa do tempo e da inatividade “.

Fonte: www.lanacion.cl

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