domingo, 18 de maio de 2014

Você já ouviu falar no Pilates laboral?


A ginástica laboral é uma técnica antiga e bem conceituada dentro das empresas. Ela visa prevenir e diminuir a incidência de lesões relacionadas ao ambiente ocupacional. Além disso, proporciona benefícios físicos, fisiológicos, psicológicos e sociais ao trabalhador, aumentando a qualidade de vida e gerando melhorias no ambiente de trabalho e na produtividade da empresa.
Todo programa de ginástica laboral deve proporcionar uma mudança individual, que resultará em benefícios coletivos a partir de melhorias no ambiente ocupacional. Embora já comprovados os benefícios da ginástica laboral, observa-se resistência de alguns trabalhadores perante a prática. Na tentativa de reverter esse quadro, as empresas buscam estratégias bem estruturadas para garantir a motivação e, consequentemente, uma maior participação voluntária.
Com o intuito de reverter esse quadro de desmotivação e melhorar ainda mais a qualidade de vida dos trabalhadores, a inserção do método Pilates nas empresas surge como uma técnica inovadora e altamente eficaz. O método é um programa completo de condicionamento físico e mental e consiste em exercícios diferenciados que trabalham vários grupos musculares, alongando e fortalecendo ao mesmo tempo.
O interessante é que a atividade pode ser desenvolvida atendendo as necessidades e as condições físicas de cada praticante. Os exercícios de solo são realizados em diferentes posições (supino, prono, decúbito lateral, quadrúpede, sentado, ajoelhado ou em pé), evitando sempre o impacto ou a pressão sobre os músculos e articulações, por meio do equilíbrio entre a contração muscular concêntrica e excêntrica.
Os acessórios utilizados na prática do solo permitem simular movimentos funcionais, facilitam ou desafiam o trabalho dinâmico em uma postura correta com o objetivo de trabalhar o equilíbrio e propriocepção. Juntamente a isso, existe o trabalho respiratório, que desenvolve os músculos inspiratórios e expiratórios durante a prática, favorecendo o relaxamento dos músculos inspiratórios acessórios e relaxamento muscular global.
Ainda há alguma resistência dos empresários quanto a utilidade da técnica laboral, mas alguns profissionais liberais estão levando este benefício para dentro dos escritórios e a melhora é perceptível em poucos meses.
Entre os praticantes do Pilates Laboral nota-se uma redução de tensões e da fadiga muscular. Além de bem estar físico e mental, alívio do stress, melhora da capacidade de concentração, da postura e da disposição para o trabalho. Em contrapartida, a empresa se beneficia da redução do absenteísmo e da procura ambulatorial pelos colaboradores.
Existe uma crescente busca pelo aumento na qualidade de vida e quando se consegue alinhar um bem estar com o ambiente laboral o resultado é sempre benéfico a curto e, principalmente, a longo prazo.

sábado, 17 de maio de 2014

Síndrome do túnel do carpo e a importante intervenção do Pilates


Também conhecida como síndrome do canal cárpico, síndrome do túnel cárpico e síndrome do túnel carpal, a Síndrome do Túnel do Carpo é uma neuropatia caracterizada pela compressão do nervo mediano que passa pelo túnel do carpo.

O túnel do carpo é um canal do punho com aproximadamente 3cm de largura e dá continuidade proximal com a fáscia antebraquial, tecido fibroso onde se fixam alguns músculos. Possui pequenos ossos em seu assoalho – região dorsal – e paredes laterais, além de um ligamento transverso forte e inelástico na parte superior – região ventral. Além do nervo mediano, passam por esse canal nove tendões responsáveis pela flexão dos dedos. Esse nervo mediano vem do antebraço e passa pelo túnel do carpo para então chegar à mão e enervar o polegar, as duas faces do indicador e do dedo médio e a face interna do quarto dedo. Já o quarto e o quinto dedo são enervados pelo nervo ulnar.

Como suas características anatômicas o faz um canal rígido, qualquer aumento de pressão na região interna do mesmo resulta em uma compressão do nervo mediano, gerando a síndrome. As situações que provocam aumento do tecido sinovial dos tendões, sejam elas traumáticas (incluso traumas cumulativos relacionados à esforços repetitivos), inflamatórias, tumorais ou medicamentosas, também elevam a pressão do canal, comprimindo o nervo e o aparecimento de diversos sintomas.

Os sintomas normalmente aparecem à noite devido à retenção de líquido comum nesse período. Incluem alterações na sensibilidade, dormência, formigamento, choques e ardência nos dedos, especialmente no polegar, dedo médio, indicador e na face interna do dedo anular; e dificuldade de agarrar ou cerrar o punho, ou largar objetos. A dor pode ocorrer no início da síndrome devido à compressão abrupta do nervo mediano. Eventualmente, os sintomas se estendem a todo o o membro superior – mão, braço e antebraço. Assim, é possível que as atividades da vida diária (AVD) sejam comprometidas.

A compressão do túnel carpal pode ser resultante de vários fatores, tais como: deslocamento anterior do osso semilunar, intumescência secundária a fratura de Colles (fratura de extremidade distal do rádio), sinovites secundárias a artrite reumatóide ou devidas a qualquer outra causa capaz de provocar edema devido a traumas que acometam o punho, como entorses, e uma grande variedade de doenças sistêmicas, como o mixedema e a doença de Paget.

Outro fator que pode causar a síndrome são os movimentos manuais frequentes que podem causar lesões por esforços repetitivos (LER), geralmente relacionado ao trabalho ou AVD´s, fundamentalmente, os movimentos de flexo-extensão do punho que acabam por gerar trito dos tendões. Embora não exista uma causa comprovada, as alterações hormonais – como por exemplo alterações na tireóide, período da menopausa e gravidez – também podem interferir na pressão interna do túnel formado pelos ossos e o ligamento da mão. Acredita-se que no tecido sinovial existam receptores para o estrógeno. Nível normal desse hormônio impede que o esse tecido prolifere. No entanto, à medida que a produção do hormônio vai caindo, os receptores ficam livres, o tecido sinovial começa a crescer e, conseqüentemente, a aumentar a pressão dentro do túnel do carpo. Nas gestantes, o edema característico também pode contribuir com os sintomas, porém, após o parto há grande probabilidade de desaparecerem os sintomas.

Outras doenças associadas são diabetes mellitus, artrite reumatóide, doenças da tireóide e causas desconhecidas. É importante dizer que não é só a alteração do hormônio sexual feminino que produz a compressão no nervo mediano. Alterações dos hormônios da tireóide e de doenças como diabetes também produzem uma neuropatia compressiva.
No caso dos diabéticos, são mais suscetíveis a desenvolver a síndrome por causa da alteração do tecido sinovial e também pelo fato de o nervo mediano apresentar características secundárias devido à glicemia elevada.

Para o tratamento, é importante identificar o grau em que se encontra a síndrome: leve, moderado e grave. Se for leve, indica-se a imobilização por aproximadamente 1 mês, através de tala ou órtese, deixando o punho em posição de extensão para minimizar a pressão nos nervos; além de associar um antiinflamatório via oral. Caso seja ineficaz, o médico pode indicar a aplicação de cortisona no canal a fim de amenizar a reação de proliferação do tecido sinovial que comprime o nervo. Porém, não está isenta de complicações e por isso é preciso de muito critério. Se o tratamento clínico não resolver, é possível o médico indicar a cirurgia, a qual anulará os sintomas. A recidiva só ocorre quando a proliferação sinovial é originada de outra doença anterior que continua sem tratamento adequado.

O tratamento fisioterápico em muitos casos também se torna essencial. A princípio, a diminuição do edema gerado pela inflamação que aumenta a pressão do canal é o alvo principal. Para tal, costuma-se utilizar o ultra-som associados a manipulações da região acometida. Após esse estágio, o PILATES se apresenta de forma importantíssima e eficiente para a orientação e informação às AVD´s e laborais, prevenção de recidiva, manutenção do quadro, além de promover a saúde e bem estar físico e mental.

O aluno é orientado quanto à realização das AVD´s de forma correta e saudável, além dos exercícios em aula de forma segura e eficiente, privilegiando a biomecânica funcional do corpo e do movimento. Neste caso específico da síndrome, os exercícios de alongamento dos flexores dos dedos e do punho além da mobilização das articulações, por exemplo, são focados nas aulas para melhorar a função e aumentar a formação de líquido sinovial auxiliando para uma melhor lubrificação dos tendões, bainhas e fáscias adjacentes (evitando a inflamação). Em todas as aulas, exercícios diferentes e simples também são ensinados e recomendados para a prática em casa.

E através de um acompanhamento minucioso a cada aula dedicado a cada aluno, temos a possibilidade de colher resultados mais concretos não somente no objetivo principal – estabilização dos sintomas da síndrome – mas também de outros objetivos inerentes, como por exemplo: combater o estresse e sedentarismo, estética, saúde e bem-estar, performance, condicionamento físico, amenizar outras dores existentes, estabilizar outros problemas, etc.

A maioria dos alunos se recuperam totalmente e podem evitar novos danos ao mudar a forma com que realizam os movimentos repetitivos. Muitas das atuais pesquisas sobre Síndrome do Túnel do Carpo buscam a prevenção e a reabilitação.
Mas, antes de qualquer coisa, procurem um médico especialista.

Pilates para cães, SIM !



Quem ama cachorros levanta a mão !!!
Pilateiros e pilateiras de plantão, a dica de hoje é o Pilates para cães.
Você sabia que a última moda no exterior é levar o cãozinho para pilatear ?
Muito tem sido feito nos últimos anos para melhorar a qualidade de vida dos cães, a alimentação, os cuidados com a saúde e o acompanhamento veterinário são de extrema importância, mas também não se pode deixar de fora os exercícios físicos, que mantém os cães mais dispostos e felizes.
Uma escola canina americana do Michigan inovou em conceito de atividades, depois de muita investigação na área, criou a aula de Pilates para cães. Elas tem como base os aparelhos usados por humanos. Todos os exercícios foram adaptados para que o desempenho e o proveito dos animais seja o melhor possível.
A idéia foi da proprietária do espaço. No ano passado, um cão de 6 meses que ela adotou começou a sofrer de displasia da anca, depois de uma longa procura por ajuda, a dona encontrou uma possibilidade real de melhorar a qualidade de vida do cãozinho no Pilates.
Após obter resultados motivadores, ela então decidiu trabalhar mais para fazer a adaptação dos aparelhos e do espaço e começar a promover a atividade junto a outros donos que sentiam a mesma necessidade de exercitar os cães de uma nova maneira.
Segundo o “One Smart Dog”, o dono do animal não precisa saber o método. A treinadora Dawn Lowery diz que as aulas são boas principalmente para os cães mais velhos, justamente porque alongam o quadril e aumentam a confiança dos bichinhos. E, além disso, o relacionamento entre o dono e o cão também melhora gradativamente.
Muitos cães que fizeram estas aulas são animais de idade avançada, que tinham algumas dificuldades motoras e começaram a apresentar melhoras significativas com os exercícios.
“Cachorros são como pessoas, eles tem a própria personalidade. Todo cão pode ser treinado, apesar de algumas raças serem mais teimosas que outras”, afirmou Lowery.
Como funciona o Pilates para cães:


Tudo começa com os exercícios usando bolas exatamente iguais às utilizadas pelos humanos para desenvolver o equilíbrio e a força. Progressivamente são introduzidos outros exercícios e aparelhos para complementar as aulas e fortalecer as articulações dos bichinhos.

Os donos, que tiveram que fazer os movimentos juntamente dos cães, também acabaram obtendo benefícios indiretamente. Legal, né?
E aí, o que você achou dessa ideia? Existem diversos centros especializados por todo o Brasil. Procure o mais próximo da sua residência e vamos pilatear com os animaizinhos!
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