terça-feira, 28 de junho de 2011

Análise da resistência externa através do Pilates


O método Pilates foi originalmente desenvolvido por Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial e levado para os EUA em 1923. O conceito inicial misturava elementos de ginástica, artes marciais, Yoga e dança, focando o relacionamento entre corpo e disciplina mental.

A experiência de trabalho no Pilates é caracterizada pelo uso de aparelhos diferenciados em que a sobrecarga externa (carga externa) imposta à estrutura musculoesquelética é obtida pelo auxílio de molas. Mais recentemente, novos elementos têm sido incorporados ao programa que tem sido direcionado tanto para o condicionamento físico como para programas de reabilitação.

Alguns procedimentos de fisioterapia nos quais os exercícios de Pilates têm sido usados incluem fins terapêuticos, reeducação neuromuscular, atividade funcional e estabilização da região lombar-pélvica.

Entretanto, o critério de escolha das variáveis (posição do indivíduo e posicionamento de mola) que modulam a sobrecarga dos exercícios no Pilates ainda vem sendo realizado por meio de avaliações subjetivas. Por outro lado, o conhecimento do torque de resistência (TR) que um determinado exercício oferece juntamente com informações referentes à ativação muscular também deveriam ser considerados como critérios de escolha de exercícios.

Não obstante, apesar da grande popularidade do Pilates na prática clínica, o que se observa é uma enorme carência de estudos científicos tanto com aplicação na Fisioterapia, como com abordagem cinesiológica, fisiológica e/ou biomecânica. Fora do ambiente de Pilates, estudos com pesos livres, máquinas de musculação e materiais elásticos têm mostrado que a análise do TR pode indicar, por exemplo, se a carga externa imposta ao praticante é maior no início ou no final de uma amplitude de movimento (ADM) e se a mesma está condizente com a capacidade de produção de força dos músculos atuantes e, desse modo, subsidiar a seleção de exercício.

Ademais, outros estudos quantificaram e compararam a atividade eletromiográfica (EMG) e as cargas externas aplicadas nos músculos de interesse durante exercícios típicos de musculação e sugeriram que dados biomecânicos (EMG e carga externa) deveriam ser considerados quando um programa de reabilitação é desenvolvido.

Na intervenção de fisioterapia, tem sido comum o uso de aparelhos do Pilates para realização da extensão de quadril com enfoque na ativação de músculos específicos, como extensores do quadril e glúteo máximo, objetivando a estabilização da região lombar-pélvica.

Um dos aparelhos que permitem a realização de uma enorme quantidade de padrões de movimentos e posturas é o tradicional Cadillac. Quando o movimento de extensão de quadril (EQ) é realizado de maneira lenta e constante, como preconizado pelo método Pilates, o TR que esse aparelho oferece depende de uma relação entre fatores como: o coeficiente de deformação da mola, o posicionamento da mola, o peso do segmento humano móvel e distâncias perpendiculares das forças envolvidas (da mola e do peso do segmento) em relação ao eixo articular no centro da articulação do quadril.

Apesar da complexidade, algumas técnicas de pesquisa em biomecânica, como representação das forças envolvidas por meio de diagrama de corpo livre (DCL) e equações de movimento, podem ajudar a classificar objetivamente o tipo de resistência de um exercício. O conhecimento do comportamento do TR e da EMG dos músculos durante os exercícios no Pilates pode ser considerado como ferramenta para indicar a sobrecarga sobre o sistema musculotendíneo e complementar na escolha dos exercícios do Pilates durante um programa de reabilitação.

Fonte: Revista Brasileira de Fisioterapia

A Biomecânica dos Desequilíbrios Musculares


Artrose, escoliose e hérnia de disco são alguns dos maus do século XXI que atingem uma grande parcela da população mundial, sem poupar os mais novos ou os mais velhos. São situações clínicas responsáveis por quadros limitantes ou incapacitantes, os quais afetam severamente a qualidade de vida de um indivíduo. Diante dessa realidade, é necessário questionar qual a origem desses distúrbios. De fato, causas exatas não podem ser atribuídas a grande maioria dos casos, isto porque, normalmente diversos fatores podem estar envolvidos. Dentre um destes fatores, pode-se destacar o impacto dos desequilíbrios musculares nas articulações e estruturas adjacentes.

Os desequilíbrios musculares tornaram-se grande alvo de estudos e discussões dentro da Medicina Desportiva, como prováveis responsáveis pelo alto índice de lesões entre os atletas. Porém, boa parte dos estudos que se propõem a discutir o assunto não apresentam fundamentação científica (Klee et al, 2004).

Sabe-se que a estabilidade corporal, responsável pelo alinhamento do corpo, é diretamente ligada ao controle do Sistema Nervoso Central (SNC), pelo feedback sensorial das estruturas osteoligamentares e pelo controle da musculatura ativa. Logo, qualquer disfunção em um desses fatores vai promover instabilidade, a qual será compensada pelo corpo de alguma forma. Uma dessas formas é causando um desequilíbrio entre músculos (Liebenson & Lardner, 1999). De modo que os músculos que são mais utilizados, seja em tarefas do dia-a-dia, seja por práticas esportivas, tornam-se mais fortes e mais encurtados. Por conseqüência, ocorre um enfraquecimento e estiramento dos músculos antagonistas (Christensen, 2000).

O desequilíbrio muscular pode ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre uma mesma articulação, isto é, ocorre quando determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensionado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzer et al, 2000; Klee et al, 2004; Liebenson & Lardner, 1999).

O desequilíbrio pode ser fator causador ou estar associado a diversos fatores, como: uso inadequado, repetição excessiva, má postura, postura antálgica, patologias articulares, patologias musculares, contraturas ou aderências, déficits neurológicos, desuso ou atrofia, prática indiscriminada de atividades esportivas, dentre outras (Stokes, 2000).

Como fator causador, os desequilíbrios ocorrem, basicamente, pela promoção de um desalinhamento postural por alterar o posicionamento das estruturas ósseas ao aproximar origem e inserção (encurtamentos); ou promover sobrecargas excessivas em determinadas articulações ou parte delas, ligamentos e outras estruturas, podendo causar lesões agudas ou crônico-degenerativas (Kendall, 1995).

Como fator secundário, pode ocorrer como conseqüência de uma lesão inicial. Nesse caso, destacam-se as lesões traumáticas e as neurológicas que podem facilitar ou inibir as contrações musculares de determinados músculos, como, por exemplo, é o caso da espasticidade que atinge grupos musculares predominantes, inibindo a reação de seus antagonistas (Stokes, 2000).

Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao encurtamento. Embora não exista uma explicação para isso, acredita-se que exista correlação com a posição fetal. Dentre os músculos que sabidamente tendem ao encurtamento, destaca-se: eretores espinhais, quadrado lombar, tensor da fáscia lata, piriforme, retofemural, gastrocnêmio e sóleo, peitoral maior, trapézio superior, elevador da escápula, esternocleidomastóideos, e escalenos; enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento (Stokes, 2000).

O processo de instalação de um desequilíbrio muscular, normalmente, não é perceptível ao indivíduo até que suas conseqüências comecem a se manifestar, normalmente em forma de quadros álgicos e/ou deformidades. E, levando-se em consideração o complexo de cadeias musculares que compõem o corpo humano, o processo será seguido de uma série de compensações locais e a distância, transformando o problema inicial em complexo processo de reabilitação postural (Moraes, 2002).

De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos desequilíbrios consiste em promover um reequilíbrio das cadeias musculares alongando o que está encurtado e fortalecendo o que está fraco. Vale ressaltar, porém, que o equilíbrio fisiológico de forças não é necessariamente o mesmo valor entre os grupos musculares.

Autora: Brena Guedes de Siqueira Rodrigues – Fisioterapeuta

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Programa especial de Pilates atua contra a obesidade infantil no Chile


Estudos internacionais garantem os benefícios desta prática na saúde de crianças pequenas.

Chile mantém índices preocupantes de crescimento na obesidade infantil (quase 20% segundo dados do Ministério da saúde do Chile), ainda maior que os que existem no Estados Unidos. A preocupação pelo tema chegou a tal ponto que na atualidade é política de estado elaborar planos de contingência e material destinado a promover a vida saudável entre as crianças do Chile.

Estúdios internacionais de grande reputação têm apoiado o Pilates como uma ferramenta para diminuir os efeitos do sedentarismo e a desnutrição entre crianças e adolescentes. Por exemplo, uma análise realizada por Russel Jago, e publicado na revista especializada “Medicina Preventiva” – em um grupo de 30 meninas de 11 anos em média, com aulas de uma hora diária de Pilates durante quatro semanas -, as melhoras foram notáveis em massa corporal, circunferência da cintura, pressão arterial e motivação para desenvolver os exercícios.

Alguns estúdios decidiram apostar em programas especializados neste público oferecendo aulas com no máximo três crianças por sessão, para garantir o desenvolvimento integral de cada um. “O Pilates melhora a postura e o mais importante é que ele dá consciência corporal”, explica a instrutora Paula Herminia Zúñiga, destacando também no aspecto lúdico da técnica. “Para eles é um jogo, como utilizamos equipamentos especiais, sentem que estão fazendo algo espetacular, não ficam entediados durante a aula e os estimula a manter a atividade ao longo do tempo”.

Existe também a alternativa de elaborar planos conjuntos com pais e filhos, mas as crianças preferem fazer sozinhos e a atenção também prioriza esta alternativa pela diferença de estrutura óssea e capacidade em relação aos adultos. “Por isso é muito importante que as aulas sejam administradas por uma pessoa especializada, as crianças tem os ossos frágeis e é importante que sejam feitos movimentos adequados para não causem danos”.

Com respeito ao tema especifico da obesidade infantil, Paula esclarece que se trata de um método ideal pois “para esta atividade é solicitado que as crianças pesem mais de 45kg e que os movimentos de contração muscular sejam de baixo impacto para treinar os músculos internos do corpo. Desta forma, a criança mantém e melhora as propriedades de força e flexibilidade com a qual o ser humano nasce, mas se perdem por causa do tempo e da inatividade “.

Fonte: www.lanacion.cl

Foam Roller


O Foam Roller é um excelente acessório para quem quer desafiar equilíbrio e estabilidade, além de promover força e flexibilidade. É composto por uma espuma especial de alta densidade e possui uma superfície arredondada. Sua base de suporte é bem pequena e instável, desafiando o cliente em exercícios básicos, intermediários ou avançados.

Pelo fato de ser um acessório que desafia, na maioria das vezes, não costumamos utilizá-lo para alunos muito iniciantes ou que não tenham vivência motora para que não fiquem com medo do equipamento. Assim sendo, iniciamos com ele no solo ou em algum equipamento grande e estável até que ele adquira equilíbrio suficiente para esse acessório.

Existem dois tipos de Foam Roller, são eles:

Foam Roller Full: Formato de cilindro que permite desafios completos de estabilidade, dificultando a execução por rolar para frente e para trás.

Foam Roller Half: Apenas metade do cilindro como se fosse uma meia lua para alunos mais iniciantes pelo fato de não deslizar pelo solo.

Quando os alunos experimentam e conseguem executar os exercícios, normalmente pedem que o professor o use nas aulas mais vezes, pois isso promove desafios e superação.

Veja como o Foam Roller pode dificultar a instabilidade do punho no exercício FLEXÃO DE BRAÇO.

POSIÇÃO INICIAL: Em posição de prancha, com ou sem os joelhos apoiados no chão, pernas unidas. Posicione o Foam Roller na transversal e apóie um das mãos em cima. Mantenha a pelve e a coluna neutras. Inspire flexionando os cotovelos e mantendo a estabilidade das escápulas e expire estendendo os cotovelos até voltar à posição inicial. Pode ser executado no Full ou no Half.

Autora: Letícia Toledo Roverci

Instructor Trainer STOTT PILATES

Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O uso da Plataforma vibratória no Pilates como opção para entrar em forma

Imagine tonificar e enrijecer os músculos, prevenir a osteoporose, combater a celulite e as varizes, melhorar a função intestinal e obter uma série de outros benefícios, com 3 sessões semanais de exercícios, que duram apenas 30 minutos. Parece milagre, mas é o que propõe a Plataforma Vibratória. Esta tecnologia foi desenvolvida na década de 60, na antiga União Soviética, com o intuito de minimizar a perda de massa óssea e a atrofia muscular que os astronautas sofriam em função da ausência de gravidade no espaço. Após a verificação da eficácia do método, as plataformas vibratórias se difundiram pelo mundo, sendo utilizadas por pessoas de todas as idades e biotipos, que buscam uma vida mais saudável. Este é o meio que muitos artistas encontraram para manter um corpo bonito e com saúde, sem “perder” muito tempo (Madonna, Claudia Schiffer, Juliana Paes, Ivete Sangalo).

Para aumentar ainda mais o rendimento, é possível aliar a plataforma vibratória com exercícios aeróbicos e Pilates, o que pode chegar a duplicar a perda calórica.

Benefícios da Plataforma vibratória

- Tonificação e definição muscular;
- Recrutamento de até 100% das fibras musculares;
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Combate à osteoporose;
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Melhora da circulação sanguínea;
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Combate à celulite e às varizes;
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Drenagem linfática;
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Emagrecimento;
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12 minutos de exercícios equivalem a um gasto energético de aproximadamente 200 kcal;
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Melhora da função intestinal;
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Prevenção de problemas músculo-esqueléticos;
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Melhora do equilíbrio e da coordenação motora;
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Alívio da dor;
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Ganho de flexibilidade;
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Relaxamento;
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dentre outros.

As sessões duram 30 minutos, sendo realizadas individualmente ou em dupla, sob supervisão constante e personalizada do fisioterapeuta. São realizados exercícios sobre a plataforma, que vibra a uma frequência de 10 a 100 Hz. Podem ser trabalhados os músculos dos membros superiores e inferiores, assim como abdominais, peitorais e músculos das costas.

Além da atividade física e dos alongamentos feitos na plataforma, o aparelho oferece massagens, que são realizadas no final das aulas. As vibrações, quando trabalhadas como massagens, garantem a melhora da pele e a redução das celulites, com quebra de células de gordura e o aumento da circulação sanguínea. Os resultados desse programa são obtidos depois de 12 a 28 semanas.

Contra-indicações

A plataforma pode ser utilizada por crianças a partir de 12 anos e por adultos até 80 anos de idade. As contra-indicações absolutas do aparelho são gravidez, trombose, próteses metálicas e marcapassos.

Fonte:
http://www.perfilpilates.com.br

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mat Pilates Revigora o Corpo

O processo de emagrecimento pode ocasionar a flacidez. O Mat Pilates é um exercício voltado para o enrijecimento. Melhorar a postura e a respiração, adquirir definição do corpo, alongamento e consciência corporal são alguns dos benefícios que o Mat Pilates pode trazer a quem pratica.

Diferente do pilates tradicional, o Mat Pilates é praticado no solo, tal como diz o seu nome em inglês (Mat = solo). Segundo a professora de Pilates e fisioterapeuta, Mariana Lacombe, o Mat Pilates não trabalha com aparelhos, portanto a resistência é o próprio corpo do aluno e a força da gravidade. Podem ser utilizados acessórios como bolas, elásticos e rolos. No pilates tradicional, o exercício é realizado em aparelhos próprios.

De acordo com Mariana, uma aula completa de Mat Pilates trabalha todos os grupamentos musculares do corpo, dando muita ênfase no trabalho abdominal de força e estabilidade. As aulas, que duram cerca de uma hora, exigem muita concentração. "O aluno adquire um contato maior com ele mesmo, permitindo assim um auto-conhecimento e ganho na qualidade de vida", conta.

Como praticar

Para realizar o exercício, a música é opcional. "Se houver música, é necessário que seja em volume baixo para não interferir na concentração e execução dos movimentos", orienta Cristina Bucher, professora de Pilates. Em relação à roupa, é preciso que o aluno utilize vestimentas leves, de preferência tecidos confortáveis e que não atrapalhem a realização dos movimentos e absorvam a transpiração. Calçados não são utilizados.

Qualquer pessoa pode praticar Mat Pilates. A aula é direcionada individualmente para o aluno, esteja ele com excesso de peso, ou seja, hipertenso, gestante ou idoso. "Nas sessões são realizados movimentos preparatórios para a evolução dos exercícios", explica Cristina.

Para quem quiser começar a fazer a atividade, é importante que inscrever-se em aulas para iniciantes. Não é preciso aquecimento. "O método em si já prepara o aluno para evoluir", explica Mariana.

O Mat Pilates tem como base os princípios criados por Joseph H. Pilates, durante a Primeira Guerra Mundial. O exercício ajudou soldados ingleses a se recuperarem. O método Mat estimula a concentração na parte central do corpo, como o abdômen, glúteos e músculos. A consciência corporal nesta modalidade é maior que na tradicional, pois os alunos utilizam seus músculos com mais eficiência e, dessa maneira, não forçam o corpo.

Veja algumas razões para você praticar Mat Pilates

- As aulas são revigorantes;
- Não há desgaste físico;
- É relaxante;
- São feitos muitos exercícios, mas com movimentos suaves;
- Os resultados são duradouros;
- Provoca melhora na postura;
- Proporciona rigidez e alongamento dos músculos;
- Fortalece os músculos fracos;
- Aumenta o movimento das articulações;
- Melhora a coordenação motora;
- Alivia dores crônicas;
- Aumenta a flexibilidade;
- Eleva a força muscular;
- Aumenta a resistência física;
- Elimina toxinas;
- Alivia tensões;
- Facilita a drenagem linfática;
- Os resultados costumam aparecer rapidamente;
- Aumenta a concentração;
- Fortalece os órgãos internos;
- Não precisa ser atleta para aderir. Sedentários também podem praticar.

Fonte:
http://www.xenical.com.br

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Assoalho Pélvico e o Pilates


Você sabe onde ficam seus músculos do assoalho pélvico (MAP) e como contraí-los?

Estima-se que cerca de 35% das mulheres brasileiras entre 45 e 60 anos de idade (10 milhões de brasileiras) apresentam incontinência urinária. Entre suas causas, está a fraqueza dessa musculatura.

Como o Método Pilates e as orientações de sua fisioterapeuta podem auxiliar na prevenção e tratamento desta doença?

Assoalho Pélvico é um termo utilizado para nomear os músculos que se situam na parte inferior da pelve, tanto no homem quanto na mulher.

Suas principais funções são:

• Sustentação: a força da gravidade e o aumento da pressão intra-abdominal (rir, tossir, contrair,levantar) provocam pressão dos órgãos pélvicos sobre os MAP, que contraem para manter o posicionamento desses órgãos.

• Esfincteriana: Os MAP promovem fechamento rápido da uretra e do reto para garantir a continência.

• Sexual: Os MAP possuem receptores que aumentam a sensação de prazer sexual.

Veja como funciona o assoalho pélvico: Os músculos do assoalho pélvico formam um oito (8), sendo que o círculo de cima envolve a abertura da vagina e da uretra e o círculo de baixo envolve a abertura do ânus.

Um assoalho pélvico saudável tem um bom tônus (firmeza) e elasticidade.

Entretanto a idade, a falta de exercícios em geral, e mesmo a gravidez e parto (seja ele vaginal ou cesariana) fazem com que estes músculos fiquem mais fracos, o que pode dar início a uma incontinência urinária e prolapsos de órgãos pélvicos.

Pilates X Assoalho Pélvico

Na maioria das vezes, os exercícios pélvicos podem prevenir e tratar esses problemas. Como todo exercício, esses também necessitam de regularidade e progressão supervisionadas por especialista.

Pesquisas mostram que os MAP são ativados quando ativamos nossa musculatura abdominal profunda. No Método Pilates, tanto músculos abdominais quanto os MAP serão requisitados para a correta execução dos movimentos.

Para estabilizar a pelve e garantir o bom posicionamento corporal da técnica, é indispensável recrutá–los!!


terça-feira, 14 de junho de 2011

Pilates e Cheerleaders: o jogo não começa sem elas!


Nos Estados Unidos, nenhum jogo que se preze começa sem o show das Cheerleaders, as chefes de torcida que abrem cada partida com um show de dança e animação para levantar a platéia de torcedores.

As famosas Cheerleaders do time americano de basquete Los Angeles Lakers são mais do que dançarinas habilidosas, elas também tem um inacreditável preparo físico, e elas escolheram o Pilates para melhorar o que já fazem como ninguém! Com o Pilates as dançarinas e torcedoras garantem mais força, flexibilidade e bem estar dentro e fora de quadra.

Lisa, uma das dançarinas, afirma: Eu adoro Pilates! Ele te ensina a usar os músculos de forma apropriada para não os sobrecarregar. Eu pratico 3 vezes por semana, geralmente 1 hora pela manhã. A maioria do meu treino é feito no reformer. Meu exercício favorito é o “climb a tree” (escalar uma árvore), que trabalha bem os abdominais. Depois eu corro por mais 30 minutos.”

Fonte:
www.pilatesblog.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Treinamento Suspenso no Método Pilates



O TRX Suspension Training é um sistema de treinamento que faz uso do peso corporal, permitindo centenas e exercícios funcionais, para pessoas de todos os níveis de habilidade e condicionamento físico.

O TRX tem alta eficiência na melhoria da estabilidade do ‘Core’, fortalecimento funcional, flexibilidade e equilíbrio. Usuários de todos os níveis de condicionamento físico podem realizar exercícios funcionais para todo o corpo, empregando a resistência oferecida pelo peso corporal, ajustando e graduando de 0 a 100% a intensidade de trabalho.

O treinamento de força utilizando-se do peso corporal suspenso surgiu há mais de 150 anos. Gerações de acrobatas e ginastas utilizaram deste treinamento em suas preparações para torneios e apresentações. Joseph H. Pilates utilizou de exercícios em suspensão como a ginástica olímpica e as artes circenses para desenvolver seu corpo e seus aparelhos.

Tanto o método Pilates quanto o TRX Suspension Training baseiam-se em treinar os movimentos do corpo humano, ao invés de trabalhar especificamente os grupos musculares. Deste modo, a essência dos exercícios está na melhoria dos aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo humano, através de práticas que exigem dos mais variados componentes do sistema nervoso, estimulando sua adaptação.

A técnica, aplicada no solo e nos aparelhos específicos do método, é facilmente adaptada ao TRX permitindo explorar diversas posições com diferentes sobrecargas para o “core”.

O treinamento de estabilidade do “core” é essencial para a qualidade de vida e o desempenho esportivo. Os músculos do ‘centro’ são capazes de gerar uma força de conexão para todos os outros movimentos, estabilizando a coluna e fornecendo uma base sólida para os movimentos das extremidades.

Um dos maiores benefícios do treinamento de Pilates é desenvolver o condicionamento funcional, essencial para as atividades da vida diária e atividades regulares. Isso ocorre por que o principal conceito do método Pilates envolve o trabalho de vários músculos de modo integrado, fluído e coordenado através do ‘centro’.

A idéia básica é iniciar com exercícios mais simples até os mais complexos de forma gradual tanto em posições estáticas como dinâmicas. A estabilidade do ‘centro’ não deve ser definida só como a habilidade de recrutar os músculos estabilizadores profundos de forma isolada. Deve ser definida pela habilidade dos músculos trabalharem de modo eficiente e coordenado para manter o alinhamento correto da coluna e da pelve enquanto os membros se movimentam.

Desta maneira, é necessário que, antes de prescrever exercícios mais complexos um bom trabalho no centro de força seja realizado. Assim, os exercícios se tornarão mais seguros e serão realizados com maior eficiência.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pilates Na Gravidez Traz Benefícios Ao Bebê



Não resta a menor dúvida. A prática de atividades físicas durante a gestação, desde que moderada, promove diversos benefícios à saúde tanto das futuras mamães quanto dos bebês. A escolha da atividade física pelas gestantes demanda atenção redobrada, uma vez que influencia diretamente na saúde e bem-estar do bebê. Por conta disso, visando a diminuição de impactos e o aumento da disposição corporal das mamães, foi desenvolvido um programa especial de pilates para quem deseja ter uma gravidez sadia e tranquila, desde as primeiras semanas até a recuperação pós-parto.

As mulheres que praticam pilates durante os meses de gestação apresentam menos desconforto, fadiga e falta de ar. O método pode promover boa postura, ajudar na mecânica corporal, diminuir a dor, principalmente na
região lombar da coluna, e o risco de incontinência urinária, promover bem-estar para a mãe e o bebê e minimizar o risco de perda óssea.

A combinação dos exercícios é adaptada de acordo com as limitações e o perfil de cada pessoa. Os professores são orientados a dar uma
atenção especial aos movimentos que envolvem os músculos do assoalho pélvico, que durante esse período ficam bem mais sensíveis e propensos à fraqueza. Mas eles não podem deixar de ser trabalhados, uma vez que desempenham importante papel durante o parto natural e também no processo de recuperação da gestante.

A aula:

Os exercícios buscam a interação entre o corpo e a mente. Os de relaxamento e consciência corporal, por exemplo, preparam a grávida para o momento do parto e têm por objetivo estreitar a relação da mãe com o bebê. Os exercícios, de forma geral, fortalecem a região abdominal, os músculos da coluna e o assoalho pélvico. Portanto, ajudam no equilíbrio muscular e postural, além de diminuir as dores lombares e melhorar o apoio para o útero.

Outra opção são os exercícios para as pernas, pés e tornozelos, que diminuem edemas e câimbras. A posição de quatro apoios é uma ótima alternativa, já que minimiza o estresse sobre os vasos dos membros inferiores. As aulas de pilates têm duração de uma hora e o ideal é que sejam feitas, pelo menos, duas vezes por semana.

A pratica pode ser mantida até poucos dias antes do parto, dependendo das condições físicas de cada uma. Porém, em casos de descolamento prematuro da placenta, sangramentos constantes e doenças cardíacas a atividade não é recomendada.

Quando praticar:

A partir das primeiras semanas de gestação. No entanto, é fundamental, antes de começar, receber orientações médicas. Em alguns casos é preferível optar pelo início dos exercícios após o terceiro mês, onde o risco de aborto espontâneo é menor.

Fonte: http://www.artigonal.com
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