O que permite nosso movimento? Dobras, juntas, deslizes…
O que o dificulta? Limites articulares, musculares .
O que nos une? Amor, amizade, solidariedade, compreensão…
O que nos afasta? Limites raciais, sociais, profissionais.
Para que servem limites?
São fundamentais para quem se sente inseguro, para quem inicia algo.
É um ponto, uma linha aonde podemos nos apoiar, algo que nos dá direção quando iniciamos e precisamos de um norte.
São especialmente importantes para serem questionados e, então, ampliados. Mas, a melhor coisa dos limites, é revelar as interseções.
Aqueles lugares fantásticos aonde o seu, o meu e o dele se encontram, se reinventam e desabrocham em novos saberes.
Quanto mais seguros somos em relação ao que acreditamos, e quanto mais essa crença se despoja de limites, maiores as interseções, as possibilidades de encontros e os jardins de novos saberes.
Faço parte de uma equipe multi e interdisciplinar.
Aprendo e ensino a cada dia.
Sabemos nossos limites e trabalhamos para ampliá-los.
Com raras exceções, fisioterapeutas, professores de Educação Física e Dança, atendem a qualquer cliente que busque o Pilates, com a mesma competência e humildade para buscar o apoio que for necessário com os colegas ou em outros locais.
Nosso grupo não é uma exceção: essa é a realidade do método hoje.
Essa fiscalização e limitação imposta pelo CREF2, invade o direito dos profissionais numa atitude extremamente autoritária que vai em sentido contrário à realidade da aplicação do método hoje. É limitadora e retrógrada.
Que pena.
Autora: Silvia Gomes
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