Corpo na horizontal, mãos apoiadas no trapézio e pés segurados por alças. A cabeça vai para baixo e o tórax para cima, para depois voltar à posição inicial. Este exercício de Pilates é uma mostra de como o método pode desenvolver força e flexibilidade.
À primeira vista, é uma sensação de corpo solto no ar, insegurança. Depois, a imagem dos movimentos atravessa a imaginação, invade o tempo da infância quando o corpo descobria o mundo com menos medo (envelhecemos, nos acostumamos aos ambientes restritos e aos gestos comedidos).
Com o método Pilates, os movimentos parecem mesmo crescer, aliando alongamento, flexibilidade, concentração, exercícios de respiração e relaxamento numa mesma seqüência. Levando o nome de seu criador, o ginasta alemão Joseph Pilates, ainda na década de 1920, até hoje a modalidade é uma alternativa para quem deseja movimentar o corpo todo, mas está cansado do som bate-estaca e das repetições de movimentos em máquinas de academias. É uma atividade intensa, mas há poucas repetições, evitando que a prática se torne automática e mecânica. A diferença é que cada exercício movimenta vários grupos musculares, mas a pessoa centra a atenção na respiração e em cada gesto.
“O que interessa no método não é a quantidade de repetições, mas a qualidade. As repetições variam de seis a oito, com exercícios de modo lento para que se tenha tempo de organizar o tronco, tendo qualidade no exercício e trabalhando a musculatura de forma pensada”, frisa a educadora física e bailarina Jurema Barreto, que tem um estúdio de Pilates em Fortaleza (Ceará).
Fonte: Site TERRA
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